Afiliados: Reserve aqui seu hotel...
O que fazer no Vale do Capão: Chapada Diamantina Compartilhe:

O que fazer no Vale do Capão: Chapada Diamantina

Compartilhe:
Índice:

    O que fazer no Vale do Capão: Chapada Diamantina

    O Vale do Capão na Chapada Diamantina é um lugar mágico. Inicialmente, é bom saber que a cidade base do Vale do Capão é Caeté-Açu, que fica a cerca de 45 km de Lençóis. No post Como chegar em Lençóis Chapada Diamantina, falo dessa extensão para o Vale do Capão e dou detalhes sobre o percurso. Além do turismo ao redor de Lençóis, sobre o qual falo no post 10 pontos turísticos de Lençóis Chapada Diamantina, o Vale do Capão é, em si, um destino e atração turística à parte. Há muito o que fazer! Portanto, recomendo passar umas 4 noites somente por lá, para conseguir conhecer os locais mais legais. Dessa forma, selecionei 5 passeios imperdíveis para você saber o que fazer no Vale do Capão. 

    1. Cachoeira do Rio Preto e Rodas

    A trilha da Cachoeira do Rio Preto, que tem a Cachoeira das Rodas no meio, é muito tranquila. Você sai de carro como se estivesse adentrando na cidadezinha do Capão, até “acabar” a cidade. Siga em frente pela estradinha de barro até onde o carro puder ir. Logo, verá uma trilha a pé, e é por lá que se deve seguir. Mas lembre-se que um guia para te acompanhar nas trilhas da Chapada Diamantina é essencial. Por isso, vale a pena ler o post Dica de guia na Chapada Diamantina.

    A trilha demora, em média 45 minutos. Primeiramente, são uns 30′ até chegar às Rodas, no meio da caminho. Você saberá que as Rodas estão perto quando começar a ouvir um som forte de água corrente. Daí tem que descer pela direita numa trilhazinha e logo avistará a Cachoeira das Rodas (foto acima). Quando tem menos água, formam-se várias pocinhas e dá para tomar banho. Quando fui da última vez (jul/2020), tinha chovido tanto que as poças (as famosas rodas), estavam cheias e a força da água era muito grande. Por esse motivo, não tomamos banho nas Rodas e seguimos adiante sentido Cachoeira do Rio Preto. 

    A Cachoeira do Rio Preto tem um imenso lajedo de pedra rosa (quartzo) e muitos poços, além de lindíssimas quedas d’água. É um lugar tão incrível que recomendo levar lanche para passar o dia inteirinho. As cores do pôr do sol nesse local são mágicas!

    2. Poço da Angélica e Cachoeira da Purificação

    Essa trilha nos dá a sensação de estarmos no meio da selva. A primeira parte, que leva ao Poço da Angélica, é bem tranquila, quase plana. O poço é bem agradável e proporciona um ótimo banho. Quando tem água em abundância, forma-se uma cachoeira forte numa fenda entre as pedras e o banho ali é simplesmente sensacional!

    Mais adiante, seguindo por uns 35 a 45′, a depender do ritmo, numa trilha mais densa praticamente dentro da floresta, chega-se à Cachoeira da Purificação. Dizem que esse local tem o poder de curar e levar embora tristezas e pensamentos ruins. Basta banhar-se nas águas ou até mesmo lavar as mãos em água corrente 🙂

    3. Morrão e Águas Claras 

    Essa trilha é longa, embora muito tranquila. Foram cerca de 2.5 horas para ir, e o mesmo tempo para retornar. No total, portanto, uma caminhada de 5 horas. Mas com uma cachoeira maravilhosa de presente no final. Sem falar no caminho, quando chega-se bem perto do Morrão, lindo de viver! A Cachoeira das Águas Claras tem esse nome pois, de fato, a água é menos ferrosa e, portanto, mais clara. E tem uns buracos na pedra que formam um cenário mágico.

    4. Cachoeira da Fumaça

    A trilha da Cachoeira da Fumaça dura, aproximadamente, 4 horas no total (ida e volta). No início, você sobre a montanha por mais ou menos 1 hora, e depois segue por mais 1 hora no plano. Decerto, o início é bem duro, e exige preparo físico. No entanto, até mesmo crianças maiores de 10 anos (ou até um pouco mais novas), se forem bem dispostas, conseguem completar a trilha. Eu ia desde criança e nunca tive problema. Ao chegar no cume da montanha, é comum as pessoas se abaixarem e se arrastarem para ver a queda d’água, tendo sempre alguém segurando pelo pé.

    A cachoeira tem cerca de 380 metros e é considerada a maior do Brasil. Aliás, o nome “Fumaça” deriva do fato da cachoeira ser tão alta que, antes mesmo da água chegar lá embaixo, ela começa a evaporar e, portanto, a subir. Essa subida da água dá a sensação de fumaça. Certamente, é um fenômeno raro e lindo se se ver. É sempre melhor ir no inverno, após as chuvas, quando a cachoeira tem bastante água. Entretanto, no período das secas (verão), pode nem ter água.

    5. Riachinho

    Por fim, bem na entrada do Vale, fica o Riachinho. Você para o carro, passa ao lado de uma ponte e vai descendo até chegar nesse local. A caminhada não leva mais do que 10 minutos e é o ponto mais fácil para se tomar banho de cachoeira no Vale do Capão. Surpreendentemente, a cachoeira do Riachinho, tão perto da estrada, é uma delícia!

    Booking.com


    Compartilhe:
    Leia mais:
    Priscila Reis

    Baiana, viajante profissional e advogada na área de direito digital, fundou o site #voali depois de muitas andanças pelo mundo, aliado ao seu interesse por tecnologias da internet. Prefere voltar a um lugar amado mil vezes do que conhecer mil lugares.

    Sem comentários ainda

    Deixe seu comentário